segunda-feira, 29 de junho de 2009

Homenagem de Tom Zé

Abaixo segue a homenagem feita por Tom Zé ao nosso querido Michael ( que morreu no dia 25 de junho).


"AMADO MICHAEL"

(Tom Zé)

Negro da luz que desbota branco
Tanto talento tormento tanto
Tanta afronta de pouca monta.
Eia! virtudes em farta ceia
Todo encanto que pode o canto
Toda fiança que adoça a dança.
Que deus nos furta vida tão curta?
Mundo lamenta: ele mal cinquenta!
A ninguém ilude essa bruxa rude.
Paroxismo desse Narciso
Que achou desgosto no próprio rosto
E apedrejou-se com faca e foice.
Avança a rua (uma dor que dança)
E em seus telhados mandibulados
Requebra os hinos do dançarino.
Niños, rapazes, se sentem azes
Herdeiros todos e seus parceiros
Revelam parque, porto e favela.

II
Da Grécia três te trouxeram Graças
Arcas repletas de belas artes
Arcas que deram ciúme às Parcas.
Que luz trarias tu, mitologia,
Para um tal desatino de destino
Que o espandongado toma por fado?
Porque o povo grego disse que
Se a hybris o herói consigo quis,
Se condiz ao lado dela ser feliz
Ele mesmo será pão e maldição
Enquanto gera para os olhos de Megera.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Fetiche e Sensualidade


Um dos temas do meu trabalho, resolvi postar aqui.Tenham uma boa leitura, qualquer coisa enviem comentários.


Fetiche
Fetiche, do francês fetiche, que por sua vez vem do português feitiço e, este, do latim facticius "artificial, fictício". Em psicologia o fetichismo é uma parafilia. O objeto do fetiche é a representação simbólica de penetração, tem conotação sexual, é um objeto parcial e não representa quem está por trás do objeto. Os fetiches mais comuns na sociedade ocidental são os pés (no Brasil, a adoração por pés recebe um nome especial: podolatria), os sapatos e a roupa íntima. Os objetos usados na prática do sadomasoquismo são fetiches. 

A palavra fetiche tem um significado denotando um encanto mágico e também uma fabricação de aparências e sinais. Para a escola marxista, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. Consiste numa ilusão que naturaliza um ambiente social específico, revelando sua aparência de igualdade e ocultando sua essência de desigualdade. No passado, o termo Fetichismo era utilizado apenas na antropologia para designar comportamentos superticiosos muito comuns em tribos Africanas. Temos como exemplo o uso de objetos inanimados como fetiches, instrumentos de feitiçaria e amuletos. O conceito de fetichismo tem assumido uma importância crescente no pensamento crítico sobre a construção cultural da sexualidade. A sexualidade é um produto tanto da historia quanto da natureza. O comportamento sexual humano é quase certamente determinado em parte por fatores biológicos. A tendência humana masculina de se tornar sexualmente excitado por insinuações visuais sugere, em contrapartida, que os fetiches humanos podem ter raízes biológicas. Um espartilho, por exemplo, exagera o formato de ampulheta que atrai muitos homens heterossexuais. 

O objeto do fetiche é com freqüência (mas não necessariamente) uma peça de roupa: aventais, botas, vestidos, óculos, luvas, lenços, capas de chuva, sapatos, meias finas, roupas íntimas e uniformes. Existem também exigências bastante específicas como: o vestido deve estar molhado ou rasgado; os sapatos brilhando ou rangendo. Pode estar ligado também a um material específico, como pele de animais, couro, seda ou borracha. Os materiais são divididos em pesados e leves. Materiais como couro e borracha tendem a ser lisos, brilhantes e pretos, e são freqüentemente peças de roupas ou sapatos, apertados e constritivos, esses são os itens pesados. Os leves geralmente são fofos e suaves, felpudos e cheios de babados, incluem lingerie e pele de animais. A sexualidade humana é uma construção na qual a fantasia tem um papel importante. O fetichismo mostra como o instinto sexual e o objeto sexual estão meramente soldados um no outro. 

Antes da produção comercial de artigos e parafernálias fetichistas, os indivíduos faziam seus próprios abjetos. Nos anos 40 e 50 em Paris e Londres, estavam produzindo sapatos com saltos e plataformas exagerados. Entre 1023 a 1940, o London Life publicou uma correspondência notória sobre espartilhos e sapatos de salto alto, body piercing, punição corporal. Isso ocorreu em uma época em que a publicação de literatura cientifica sobre sexo estava banida na Inglaterra. Alguns fabricantes de espartilhos, sapatos e artigos de borracha que abasteciam o mercado fetichista podem ter sido eles mesmo entusiastas. No final do século 19, a cintura da moda media 35 e 45 centímetros, e muitas mulheres jovens se gabavam de ter a cintura menor que isso. A cintura com espartilho, o salto alto e a prática do body-piercing eram, e continuam sendo, três dos fetiches mais populares. O corpo tem sido objeto de vários tipos de poderes disciplinares. As relações de poder investem-no, marcam-no, treinam-no, torturam-no, forçam-no a emitir sinais.

O corpo feminino tem sido o local dos regimes disciplinares, tais como dietas e vestimentas femininas, que são concebidos para fazer com que a mulher seja dócil e feminina. O espartilho então tem sido interpretado como um instrumento de opressão física e de mercantilismo sexual. De acordo com uma versão antiga da Cinderela, as suas malvadas meias irmãs cortaram fora os dedos dos pés e os calcanhares para caberem no sapatinho de cristal da Cinderela, mas foram denunciadas por uma trilha de sangue. William Klein, em seu filme, Qui Êtes-Vous, Polly Magôo (de 1965), ele explica o significado oculto por trás da história de Cinderela, o valor de pés pequenos e de roupas bonitas. E ele conclui: “Então, aí está você: fetichismo, mutilação, dor. Em outras palavras, moda.” As roupas que escolhemos vestir, assim como nossa vida consciente em geral, estão, na sua maioria, sob o controle daquilo que os psicanalistas chamam de principio de realidade. Alguns fetichistas levam suas fixações para além dos objetos de fetiche individual. Não é segredo nenhum que as fantasias sexuais sejam tanto extremamente comuns quanto freqüentemente perversas. As fantasias podem ser conscientes (como nos devaneios) ou inconscientes (reveladas por sintomas neuróticos). 

A sociedade acredita que é natural que um homem se excite ao ver os seios nus de uma mulher, e antinatural que fique excitado por seus pés e sapatos. Mas a sexualidade humana envolve mais do que uma resposta instintiva para um estímulo programado; nós não entramos no cio e nos acasalamos como os animais. A sexualidade humana é construída. Mas, ao contrário do que acreditam muitas feministas, não é aprendida no sentido de adquirir um conjunto de papéis. Meninos não olham para a Playboy e aprendem a gostar de seios grandes e a ver as mulheres como objetos sexuais mais do que as meninas olham para a Vogue e aprendem a se tornar anoréxicas e passivas. Podemos protestar que o perverso é sempre alguma outra pessoa! Mas as fantasias traem nossa hipocrisia. O que é uma fantasia erótica normal? Fantasia ou imaginação, trata inevitavelmente do proibido e do impossível.


             Não existe explicações para as causas do fetichismo, porém, alguns psicanalistas dizem que, na fase em que o homem é acometido por temores de castração (ao descobrir que existem seres humanos sem pênis, isto é, as meninas e mulheres em geral), passa a ver em certas peças de indumentárias femininas ou em outro objetos o pênis feminino perdido. Mesmo depois que aprende a reconhecer a realidade genital das mulheres, inconscientemente o fetichista continua à identificar o fetiche com a sexualidade feminina e a dirigir a ele seu impulso sexual. Um segunda teoria diz que o fetichismo ocorre por termos de condicionamento, isto é, o indivíduo se torna um fetichista após a experiência sexual intensamente associada, mais de uma vez, a determinado objeto ou a partes do corpo. Ainda convém lembrar, que uma terceira teoria explica que o fetiche assume significado sexual por imprinting, processo pelo qual o objeto imediato de satisfação de um impulso em suas primeiras manifestações é gravado na memória como "objeto natural" desse impulso. Contudo, convém lembrar que como diversas áreas obscuras da sexualidade humana, também o fetichismo requer muito mais pesquisas para ser compreendido. Dessa forma, entendemos que nenhuma dessas teorias ainda é capaz de explicar a causa do fetichismo no sexo masculino.

sábado, 13 de junho de 2009

VIVA a Santo Antonio!!!!!




Enfim estamos no dia 13 de Junho.
E nada melhor para homenagear nosso querido Santo Antonio, do que uma oração para ele.

Oração a Santo Antonio
Glorioso Santo Antonio
que tivestes a sublime dita
de abraçar e afagar o Menino Jesus
alcançai-me deste mesmo Jesus
a graça que vos peço e vos imploro
do fundo do meu coração.
(pede-se a graça)

Vós que tendes sido tão bondoso
para os pecadores, não olheis
para os pecados de quem vos implora,
mas antes fazei valer o vosso grande
prestígio junto a Deus para atender
o meu insistente pedido.

Amém.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Preparado para o fim de semana (ou quase)

Tentei ao máximo postar para vcs uma receitinha aqui, mas n sei o porque do meu html estar dando erro.
Um dia, talvez, quem sabe, eu coloque a receitinha aqui de novo.
Mas se vcs tiverem a mente fértil (e um pouquinho de ingredientes em casa), vão poder passar a noite de sexta feira n só bebendo cerveja e cachaça (isso vale pra refrigerante, suco de laranja e leite).
Vou parar aqui q isso tá dando é tristeza.
Beijos e até a próxima.

Feliz Dia dos namorados

"Eu não enxergava maldade em você
Eu não enxergava a traição em seu corpo
Eu não enxergava você na cama com outro
Talvez se não fosse cego, não seria corno."

"O Amor é uma flor roxa
Que nasce no coração dos trouxas."